sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Apolo (ou Febo) - Terceira Parte


Apolo é o deus da música, da poesia, da eloquência, da Medicina, dos augúrios e das artes. Preside aos concertos das nove Musas, digna-se de habitar com elas os montes Parnasso, Helicon, Piero, às margens do Hipocrene e do Permesso. Ele não inventou a lira, recebeu-a de Mercúrio, mas como era inexcedível em tocá-la, encantava pelos seus harmoniosos acordes, os festins e as reuniões dos deuses.
Goza de uma eterna mocidade, possui o dom dos oráculos e e inspira as Pitonisas, ou suas sacerdotisas, em Delos, Tenedos, Claros, Pátara, sobretudo em Delfos , e também em Cumes, na Itália.

A morte de Jacinto

O seu templo de Delfos era incontestavelmente o mais belo, o mais rico e o mais célebre. Acorria gente de todas as partes para consultar o oráculo. Em Roma, o Imperador Augusto, que se julgava obrigado para com Apolo, por causa da sua vitória de Atium, no seu palácio do monte Palatino, elevou-lhe um templo com um pórtico, onde colocou uma biblioteca.
A esse deus eram consagrados, entre os animais, o galo, o gavião, a gralha, o grilo, o cisne, a cigarra; entre as árvores, o loureiro, em lembrança a Dafne, e do qual ele fez recompensa aos poetas, depois a oliveira e a palmeira; entre os arbustos e flores, o lótus, o mirto, o zimbro, o jacinto, o girassol, o heliotrópio, etc.
As pessoas que chegavam a puberdade consagravam-lhe a cabeleira no seu templo.

Apolo em mosaico romano na Tunísia


Referências 
Mitologia Grega e Romana - P. Commelin

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