terça-feira, 11 de setembro de 2012

Os Trabalhos de Herácles - As Estrebarias de Augias.

Hércules

Filho de Hélio, Augias possuía grandes rebanhos de gado. Eles eram mantidos em estrebarias que nunca haviam sido limpas e tinham pilhas enormes de esterco que se acumulara durante muitos anos. Héracles foi incumbido da repugnante tarefa de limpar a imundície em apenas um dia, o que ele conseguiu desviando os rios Alfeu e Peneu através das estrebarias.


Referências
PubliFolha - Mitologias

Os Trabalhos de Herácles - Javali de Erimanto.



Um monstruoso javali estava devastando a área em torno do monte Erimanto e Héracles recebeu a ordem de levá-lo de volta vivo. No caminho, derrotou os centauros em uma batalha. Finalmente voltou para Euristeu com o javali, que apavorava tanto o rei que ele se escondeu em uma urna de bronze.


Referências
PubliFolha - Mitologias


Os Trabalhos de Herácles - A Corça de Cerinéia



Essa fera de pés de bronze e chifres de ouro vivia no monte Cerinéia e era consagrada a Artemis: Héracles tinha de capturá-la sem machucá-la ou incorreria em sua ira. Após um ano de perseguição, ele feriu a besta e carregou-a de volta para Euristeu, a quem ele culpou pelo ferimento da corça, prevenindo-se assim da ira de Ártemis.


Referências
PubliFolha - Mitologias

Os Trabalhos de Herácles - Hidra de Lerna



O herói teve de matar a cobra aquática de nove cabeças, que vivia em um pântano perto de Lerna; mas, sempre que Héracles decepava uma cabeça, outras duas cresciam em seu lugar. Héracles foi ajudado por Iolau (filho de seu meio-irmão Íficles), que cauterizava cada pescoço decapitado com uma tocha fumegante, impedindo o crescimento de novas cabeças.


Referências
PubliFolha - Mitologias

Os Trabalhos de Herácles - O Leão de Neméia



Héracles foi enviado à terra de Neméia para matar um monstruoso leão, cuja pele era impenetrável a qualquer arma normal. O herói fez um imenso bastão com o qual golpeou o leão antes de estrangulá-lo e furar sua pele com suas próprias garras. Ele vestia a pele do leão, que o tornava invulnerável.


Referências
PubliFolha - Mitologias

Os Trabalhos de Herácles - Introdução


As proezas mais famosas de Héracles acabaram sendo sistematizadas na história dos Doze Trabalhos. A versão mais comum do mito narra como Hera fez Héracles ter um acesso de loucura, durante o qual matou sua esposa e os filhos. O oráculo de Delfos disse-lhe que em penitência ele devia servir Euristeu, rei de Micenas, por doze anos. Euristeu impôs doze tarefas extenuantes a seu criado, conforme relatado abaixo. Os seis primeiros trabalhos foram executados no Peloponeso.


Referências
PubliFolha - Mitologias

Eros e Psiquê



Psiquê, que em grego significa alma, foi uma princesa cuja beleza era tanta que a deusa Afrodite foi tomada por um ciúme doentio por ela. Devido a isto, pediu que o filho Eros (Cupido na mitologia romana), o deus do amor, servisse de instrumento para punir a mortal por seu “atrevimento”.



Quase ao mesmo tempo, um oráculo ordenou ao pai de Psiquê, diante de ameaças assustadoras, que acorrentasse a filha num rochedo próximo ao mar para ser oferecida a um monstro marinho, pois era natural que os oráculos exigissem este tipo de oferenda (como foi citado na lenda de Perseu). Eros, porém, ao ver Psiquê com toda a sua beleza, se encantou por ela. E num descuido com suas flechas, se feriu com uma delas. Então, ele provou do seu próprio veneno, pois as flechas possuíam o encantou da paixão e quem por elas fosse ferido, sendo mortal ou imortal, viveria sob a magia do deus do amor. Assim, ele próprio se apaixonou pela mulher a quem deveria destruir por ordem da mãe.


Enquanto isso, Psiquê esperava a aparição do monstro, quando num passe de mágica, se viu transportada através de um vento brando para um grande palácio. Quando escureceu, ela sentiu sono e estava quase adormecendo quando um ser misterioso apareceu, dizendo que era seu marido a quem fora destinada. Psiquê não conseguiu ver o rosto do tal ser misterioso, mas sua voz era macia e sentiu que ele falava com ternura.



O casamento foi então celebrado, mas o marido fez Psiquê prometer que nunca, jamais, tentaria ver seu rosto. E assim, todos os dias antes de amanhecer, ele desaparecia. Durante algum tempo, Psiquê viveu feliz dessa maneira. Nada lhe faltava, exceto a presença constante do marido, que só chegava para visitá-la à noite. E sua felicidade teria continuado por mais tempo, se não fosse por suas duas irmãs, que sempre a invejaram e começaram a lançar suspeitas em seu coração. Quando as duas visitavam Psiquê em seu palácio, sempre sugeriam que o marido deveria ser um horrendo monstro para viver se escondendo dela daquela maneira. As irmãs tanto incomodaram, que Psiquê se viu cheia de temores. E desfazendo da promessa ao marido, ela se levantou no meio da noite e silenciosamente, acendeu uma lamparina para ver o rosto misterioso. Ao invés do monstro, Psiquê viu ao seu lado o homem mais bonito que já tinha conhecido, Eros. Chocada com tanta beleza, ela sem querer se espetou numa das flechas do deus, jogadas aos pés da cama, e na confusão, deixou cair um pingo de óleo quente da lamparina no rosto dele.


Por causa da flecha, Psiquê se apaixonou por Eros, com quem já vivia uma vida conjugal. Mas ao despertar com a dor da queimadura, o deus recriminou a esposa por sua desobediência e ingratidão, pois a avisara muitas vezes para que não tentasse saber quem ele era. E enfurecido, voou para longe, deixando Psiquê inconsolável.

No mesmo instante, o palácio desapareceu e ela se viu novamente presa ao rochedo no cimo do monte, assustada e sozinha. Primeiro, pensou em suicídio e se atirou no mar, mas as águas a levaram para a praia.

A partir desse momento, Psiquê saiu errando pelo mundo, em busca do amor que tinha perdido, sempre perseguida pela raiva de Afrodite, que a submeteu a várias tarefas difíceis. Numa delas, Afrodite pediu para Psiquê lhe trazer o creme de beleza de Perséfone, a rainha do mundo subterrâneo. Mas para conseguir isto, ela tinha que descer até o inferno. E assim Psiquê desceu os degraus da gruta ao pé do monte Tênaro e chegou ao rio Estige. Como Orfeu, ela conseguiu encantar a todos com sua beleza e determinação. Conseguiu atravessar o rio com Caronte e passando pelo cão Cérbero, guardião dos portões do inferno, chegou até Perséfone. A rainha dos mortos se sensibilizou com seu relato e sofrimento e lhe entregou um pouco de seu creme.

Por fim, emocionado e arrependido por tudo, Eros foi até Zeus e suplicou permissão para viver junto à amada. Zeus não só permitiu, como ordenou que Afrodite esquecesse o rancor e concedeu a Psiquê a imortalidade. E assim, os dois amantes viveram felizes para a alegria de todos no monte Olimpo.

Referências
http://mitogrego.zip.net



Figura representando o nascimento de Afrodite


Figura de terracota representando o nascimento de Afrodite, que é retratada surgindo das ondas, ladeada por conchas. A peça foi feita no fim do século I a.C. na Magna Graecia ("Grande Grécia"), as áreas gregas no sul da Itália.


Os Filhos de Afrodite - Príapo





Príapo, deus rústico da fertilidade que protegia jardins e pomares. Era representado como um velho feio com um grande falo ereto. Há muitas histórias cômicas e obscenas sobre Príapo, cuja paternidade era às vezes atribuída a Hermes, Dioniso, Pã e Zeus.

Referências
PubliFolha - Mitologias

Os Filhos de Afrodite - Hermafrodito



Hermafrodito, filho de Hermes e Afrodite. Era amado por Sálmacis, uma ninfa aquática. Tentou evitá-la, mas, quando mergulhou na nascente em que ela vivia, ela o abraçou até se fundirem. Quando estava morrendo, ele orou para que todos os que entrassem na nascente também adquirissem atributos masculinos e femininos: daí vem a palavra "hermafrodita".


Referências
PubliFolha - Mitologias

Os Filhos de Afrodite - Eros



Eros ("desejo"), o deus alado que frequentemente aparece em imagens de Afrodite. Muitas vezes é mencionado como filho dela, mas para os gregos a identidade do pai dele era um problema famoso. Diziam às vezes que Ares era seu pai. Eros geralmente é representado com arco e flechas.


Referências
PubliFolha - Mitologias

Os Filhos de Afrodite - Eneias


Eneias ferido por uma flecha

Eneias, filho de Afrodite com um príncipe troiano, Anquises, a quem ela havia seduzido (e apavorado) quando ele era pastor nas colinas. Afrodite protegeu Enéias na batalha de Tróia; após a derrota de Tróia, ele escapou e fundou Roma.

Referências
PubliFolha - Mitologias