sábado, 8 de setembro de 2012

O Combate de Zeus e a Divisão do Mundo



O menino foi criado às escondidas numa gruta da ilha de Creta. Réia teve a idéia de confiar sua educação aos Curretes, demônios que tinham o costume de dançar batendo as armas umas contra as outras. De fato, Réia, preocupada em proteger o filho, contava com o barulho do bronze para encobrir o choro do bebê. Cercado pelas ninfas do lugar, o menino cresceu alimentado com o leite da cabra Amaltéia e com o mel que as abelhas do monte Ida forneciam. Essa infância secreta transcorreu harmoniosamente, sem que Crono descobrisse a existência de seu sexto filho. Já crescido, Zeus sonhava em destronar o pai, mas não conseguiria fazer isso sozinho. Teve então a idéia de lhe dar uma bebida que o obrigasse a vomitar os filhos que engolira. O efeito foi fulminante. Libertados seus irmãos, Zeus pôde se lançar com eles num duro combate contra Crono e os Titãs. Após dez anos de luta, a guerra ainda continuava. Gaia decidiu ajudar Zeus e seu grupo, revelando-lhe o conteúdo de uma velha profecia: "Você não poderá nunca vencer a exército de seu pai sem o auxílio dos Ciclopes e dos outros gigantes. Desça, pois, às profundezas do Tártaro, onde estão encerrados. Liberte-os, e eles lhe darão o trovão, o relâmpago e o raio!". Zeus seguiu esse conselho e, com a ajuda dos Ciclopes, dos Cem-Braços e dos Gigantes, conseguiu derrotar o pai. Como tinha vencido graças a seus irmãos Hades e Posêidon, Zeus partilhou com eles o domínio do mundo. O universo se dividia em três regiões: o céu estrelado e a terra eram a primeira; o oceano, que rodeava a terra, a segunda, e, por fim, vinham as partes subterrâneas. A sorte destinou a cada um seu reino. Zeus recebeu a parte luminosa e terrestre. Suas armas simbolizavam as forças celestes. Coube a Hades a parte subterrânea, para onde vão os mortos: foi reinar no Inferno, sobre o povo das Sombras. Posêidon, enfim, fixou seu poder sobre todos os elementos líquidos, os mares e os rios que percorrem a terra.

Referências
Contos e Lendas da Mitologia Grega - Claude Pouzadoux

Breve apresentação dos deuses com o papel que exerciam



O deuses tinha grande influência sobre a vida dos mortais.
Segue abaixo uma breve lista de deuses com o papel que exerciam.

Ares

Afrodite

Hefesto

Hades

Íris

Hipnos e Tânato

Atena

Hermes



Zeus - deus dos deuses.
Hera - deusa do casamento e do nascimento e esposa de Zeus.
Afrodite - deusa do amor e da beleza. Surgiu das espumas do mar.
Apolo - deus da beleza e da poesia.
Eros (Cupido na mitologia romana) - deus do amor.
Deméter - deusa da germinação e da colheita e mãe de Perséfone.
Posêidon - deus dos mares.
Psiquê - deusa da psique humana.
- semi-deus, metade homem, metade bode, que vivia nas florestas.
Atenas - deusa da justiça e da sabedoria.
Ártemis - deusa da caça e dos animais.
Ares - deus da guerra.
Hefesto - deus-ferreiro e do fogo.
Hades - deus do mundo subterrâneo.
Perséfone - deusa do mundo subterrâneo. Foi raptada por Hades e feita como sua esposa.
Asclépio - deus da medicina.
Dionísio (Baco na mitologia romana) - deus das vinhas e dos bacanais.
Hermes - mensageiro dos deuses.
Íris - deusa do arco-íris.
Moiras (Pacas na mitologia romana) - Cloto, Láquesis e Átropos que teciam o fio do destino dos homens.
Oniro (Morfeu na mitologia romana) - deus dos sonhos e filho de Hipnos.
Hipnos - deus do sono.
Hécate - deusa da lua e protetora dos portões do inferno.
Musas - as nove deusas inspiradoras das ciências, letras e artes.
Ninfas - semi-deusas que viviam nos bosques.
Fúrias - três semi-deusas que viviam no mundo subterrâneo para infernizar as almas pecadoras.
Hárpias - semi-deusas e horríveis monstros que perseguiam e seduziam os homens e eram filhas de Taumas e Electra.

Hera

Zeus

Ártemis


Orfeu e Eurídice



Orfeu

Orfeu é uma das figuras mais conhecidas da mitologia grega e foi o poeta e o músico mais famoso de sua época. Ele foi um dos tripulantes do navio Argo em busca do Velocino de Ouro (como foi citado na estória de Jasão) e sua música evitou que as sereias enfeitiçassem os Argonautas.
 Para alguns, ele era filho do deus Apolo, por causa de sua beleza e poesia. Na verdade, ele era filho do rei trácio Eagro e de Calíope, uma das nove Musas. Apolo fez dele seu protegido e lhe deu a sua lira e as nove sacerdotizas de Zeus o ensinaram a tocar. Suas músicas eram tão suaves que as feras o seguiam, tudo o que era inanimado ganhava vida e os homens mais coléricos se sentiam penetrados pela doçura e bondade. Mas a poesia de Orfeu não agradava a todos. O deus Dionísio, enciumado pela fama do poeta, o amaldiçoou com uma morte trágica.

Orfeu rodeado de animais

 Nessa época reinava nos bosques da Tessália, uma feiticeira perversa e muito poderosa: Aglaonice. Ela tinha horror a Orfeu, por ele cultuar Apolo, o deus-sol, pois era adoradora dos cultos sombrios da deusa da lua, Hécate. Ela ainda conduzia um bando de mulheres selvagens, as Mênades, que viviam nas florestas e eram seguidoras de Dionísio (ou Baco na mitologia romana).
 As Mênades (ou Bacantes na mitologia romana, originadas de Baco) eram ao mesmo tempo mágicas, sedutoras e sacrificadoras de vítimas humanas. Muitos homens desapareceram ao passarem desprevenidos pelo interior dos bosques onde elas habitavam. Primeiro, elas faziam eles de escravos, seduzindo com sua volúpia, depois os dominavam pelo terror.
 Ninguém conseguia explicar o tipo de mágica que atraía homens e mulheres para o interior dessa vegetação sombria em que elas moravam. O lugar era todo envolto sob uma névoa asfixiante, e a todo momento, sentiam-se baforadas de perfume como um hálito quente de desejo voraz. Depois ouviam-se gritos e cem bacantes rodeavam a vítima com suas lanças. Mas não era muito difícil de compreender a força que essas mulheres exerciam. Elas viviam semi-nuas com peles de leopardo e domesticavam panteras e leões, que faziam figurar nas suas festas. De noite, elas apareciam com serpentes enroladas no braço e dançavam lascivas, em volta da imagem de Hécate. E coitado do curioso que fosse espiar. Ele era dominado, esquartejado e oferecido em sacrifício.
 Muitas virgens eram conduzidas para esses lugares, levadas por um encanto, e lá chegando, eram corrompidas e convertidas ao culto de Baco. Foi uma dessas virgens que Orfeu salvou. Ela se chamava Eurídice e certo dia caminhava perto do bosque das Bacantes, atraída pelos sussurros e risadas que vinham de longe. Então ela se esgueirou para dentro da floresta, num misto de curiosidade e ansiedade. Orfeu, que passava por perto, se assustou com o vulto da jovem e correu em seu encalço. Eurídice caminhava determinada, como que atraída por um poder mágico. O poeta segurou ela pelo braço e perguntou o que fazia sozinha naquele lugar. Ela deu um grito de susto, como se estivesse acordado de um sonho, e caiu nos braços de Orfeu. Assim eles se conheceram e se apaixonaram. Contudo, seus destinos não incluíam a felicidade.

Orfeu e Eurídice

 Na noite de núpcias, eles caminhavam perto do rio Peneu e Eurídice se afastou para se banhar, quando viu um caçador, Aristeu, que a observava. Ela se assustou e saiu correndo. Sem querer, pisou numa cobra venenosa que lhe picou o calcanhar. Na verdade, a cobra estava ali sob o encanto de Aglaonice, que observava tudo através de um globo. Eurídice morreu instantaneamente e Orfeu, desesperado, decidiu ir até o reino de Hades, na esperança de reavê-la.
 Com sua música suave, ele conseguiu persuadir Caronte, o barqueiro, a conduzi-lo até o outro lado do rio Estige, para os portões do inferno. Fez com que o cão Cérbero se acalmasse, as Fúrias se aquietassem, as Moiras parassem de tecer o fio do destino e todos os deuses e divindades das profundezas se comovessem diante de seu sofrimento. Perséfone, num gesto de generosidade e comoção, consentiu que Orfeu levasse Eurídice de volta à terra, mas impôs uma condição: ouvisse o que ouvisse, ele não poderia olhar para trás, até que alcançassem a saída. Ele aceitou a imposição e Eurídice foi atrás dele por entre as obscuras passagens em direção à luz, guiados apenas por sua lira. Quando chegaram perto da saída, uma dúvida terrível lhe cruzou o espírito e pensou que poderia estar sendo enganado. Para se certificar, ele olhou para trás e viu Eurídice, mas logo em seguida sua amada se transformou numa sombra que se esvaiu, desta vez para sempre.
 Mergulhado na dor e na solidão, Orfeu optou por uma vida de pregações, se tornando um guia espiritual que alertava os trácios sobre os malefícios que os cultos sombrios à deusa Hécate e ao deus Baco poderiam trazer aos homens. Aproveitando-se da fragilidade do poeta, e para a alegria de Dionísio, Aglaonice fez com que as Bacantes alcançassem Orfeu nas proximidades da floresta onde ele descansava. Elas não só mataram ele, como o fizeram em pedaços. As Musas recolheram os restos mortais do poeta e enterraram ao pé do monte Olimpo, onde os pássaros cantavam a música mais doce do mundo. E sua lira voou para o céu, convertendo-se numa constelação.

Referências
http://mitogrego.zip.net


Os signos do Zodíaco - Pisces (Os Peixes)



Duodécimo signo do Zodíaco, são os que trouxeram no seu dorso a Vênus e o Amor.
Fungindo à perseguição do gigante Fifon ou Tifoe, Vênus, acompanhada de seu filho Cupido, foi transportada para além do Eufrates por dois peixes que, por esse motivo, foram colocados ao céu.
Outros poetas pretendem que essa constelação representa os delfins que conduziam Anfitrite a Netuno; este reconhecido, obteve de Zeus um lugar para eles no Zodíaco.


Referências
Mitologia Grega e Romana - P. Commelin

Os Signos do Zodíaco - O Aquário




É Ganimedes, arrebatado ao céu por Zeus, outros porém dizem que é Aristeu, filho de Apolo e de Cirene, devorado por seus cães.


Referências
Mitologia Grega e Romana - P. Commelin

Os Signos do Zodíaco - Capricórnio



É a formosa cabra Amaltéia que deu de mamar a Zeus.
Está colocado entre os astros com os seus dois cabritos.


Referências
Mitologia Grega e Romana - P. Commelin


Os Signos do Zodíaco - O Sagitário


Meio homem meio cavalo, empunhando um arco e atirando uma flecha, é Quiron Croco, filho de Eufeme, ama das Musas.
Parece que era um dos intrépidos caçadores de Parnaso; depois de sua morte, a pedido das Musas, foi colocado entre os astros.


Referências
Mitologia Grega e Romana - P. Commelin

Os Signos do Zodíaco - O Escorpião (Lacrau)



Oitavo signo do zodíaco que, por ordem de Diana, picou vivamente no calcanhar o orgulhoso Órion.


Referências
Mitologia Grega e Romana - P. Commelin

Os Signos do Zodíaco - Libra (Balança)



Símbolo da equidade, representa a própria balança da Justiça ou de Astréia.


Referências
Mitologia Grega e Romana - P. Commelin

Os Signos do Zodíaco - A Virgo ( Virgem)



Segundo alguns é Erígona, filha de Icário, modelo de piedade filial; segundo outros é Astréia ou a Justiça, filha de Têmis e de Zeus.
Ela desceu do céu durante a idade de ouro, mas os crimes dos homens, tendo-a obrigado a abandonar sucessivamente as cidades e depois os campos, fê-la regressar ao céu.


Referências
Mitologia Grega e Romana - P. Commelin

Os Signos do Zodíaco - Léo



Sua constelação representa o Leão da floresta de Neméia, estrangulado por Hércules.


Referências
Mitologia Grega e Romana - P. Commelin

Os Signos do Zodíaco - O Câncer (Caranguejo)



Foi o animal que Hera enviou contra Hércules, quando este combateu a hidra de Lerna e pelo qual foi mordido no pé; Hércules porém matou-o, e Hera pô-lo no número dos signos do Zodíaco.


Referências
Mitologia Grega e Romana - P. Commelin

Os Signos do Zodíaco - Os Gêminis (Os Gêmeos)



Representam naturalmente Castor e Pólux.

Referências
Mitologia Grega e Romana - P. Commelin

Os Signos do Zodíaco - O Tauro (O Touro)



É o animal sob cuja forma Zeus raptou Europa. ou, segundo alguns poetas, foi Io que Zeus arrebatou ao céu depois de havê-la metamorfoseado em novilha.

Referências
Mitologia Grega e Romana - P. Commelin

Os Signos do Zodíaco - Áries



Primeiro dos doze signos, é conhecido como carneiro de lã de ouro (tosão de ouro) imolado a Zeus e transportado ao firmamento.

Referências
Mitologia Grega e Romana - P. Commelin

Os Signos do Zodíaco - Introdução


O Zodíaco (palavra derivada do grego Zôdoon, pequeno animal) é o espaço do céu que Sol parece percorrer durante o ano.
É divido em doze partes, onde estão as doze constelações que se chamam signos do Zodíaco.


Constelações

Seus nomes são: 
- Áries; 
- Tauro;
- Gêminis;
- Câncer;
- Léo;
- Virgo;
- Libra;
- Escorpião;
- Capricórnio;
- Aquário;
- Pisces;
- Sagitário.

A disposição dos astros nessas diversas constelações evocou primeiro a ideia dos diferentes signos, e cada um deles encontrou mais tarde o seu lugar na mitologia.

Referências
Mitologia Grega e Romana - P. Commelin


A Galáxia ou Via Láctea


Via Láctea

Os gregos davam o nome de Galáxia essa larga fita luminosa, que se vê à noite num céu sem nuvens e que, pela sua brancura, tomou o nome de Via Láctea.
É por ela que se vai ao palácio de Júpiter, que os heróis entram no céu; à direita e à esquerda estão as habitações dos deuses mais poderosos.
A Via Láctea, prodigiosa multidão de estrelas ou de nebulosas que descrevem um longo rasto do norte ao sul, tem sua origem na fábula.
Tendo Juno, por conselho de Minerva, dado o seio a Hércules, que havia encontrado no campo, onde Alcmene, sua mãe, o abandonara, o jovem herói sugou com tanta força o leite que este esguichou uma tão grande quantidade, formando assim a Via Láctea.

Referências
Mitologia Grega e Romana - P. Commelin

Indo além da Mitologia Grega: dados da Grécia - Segunda Parte



DADOS GERAIS

GEOGRAFIA Área: 131.957 km². Hora local: +5h. Clima: mediterrâneo. Capital: Atenas. Cidades: Atenas (935.909), Salônica (385.406), Pireu (181.933), Patras (168.530), Héraclion (135.761) (dados de 2001).

MEIO AMBIENTE Disponibilidade de água: 6.653 m³ per capita. Emissão de CO2: 98 milhões de toneladas (2007). Florestas: 3,9 milhões de ha (30%) (2010).


POPULAÇÃO 11,4 milhões (2011). Nacionalidade: grega. Composição: gregos (98%), outros (2%) (1996). Idioma: grego (oficial). Religião: cristianismo 91,8% (ortodoxos 91%, outros 2,8%, dupla filiação 2%), outras 4,6%, agnosticismo e ateísmo 3,6% (2010).


GOVERNO República parlamentarista. Divisão administrativa: 13 regiões divididas em 51 departamentos. Presidente: Karolos Papoulias  (ND) (desde 2005). Primeiro-ministro: Lucas Papademos (Pasok) (desde 2011). Partidos: Movimento Socialista Pan-Helênico (Pasok), Nova Democracia (ND). Legislativo: unicameral - Parlamento, com 300 membros. Constituição: 1975.


ECONOMIA Moeda: Euro (que substitui o dracma, que deixa de circular em 2002). Cotação  para US$: 0,73 (outubro de 2011). PIB: US$ 304,9 bilhões (2010). Inflação anual: 1% (2009). Reservas internacionais: US$ 5,5 bilhões (2009). Força de trabalho: 5,2 milhões (2009). Desemprego: 12,5% (2010).


DEFESA Exército: 78,8 mil. Marinha: 20 mil. Aeronáutica: 28,5 mil. Gastos: US$ 10,1 bilhões (2009).


RELAÇÕES EXTERIORES Organizações: Banco Mundial, FMI, Otan, OCDE, OMC, ONU.




Referências
Almanaque Abril 2012

Indo além da Mitologia Grega: dados da Grécia - Primeira Parte

        
  A República Helênica, ou Grécia, é um país situado no extremo sul dos Bálcãs, no sudoeste da Europa. A Grécia abrange a planície montanhosa do Peloponeso e muitas outras milhares de ilhas dos mares Egeu e Jônico.



          As praias de águas claras, aliadas à riqueza histórica grega, fazem do turismo uma das principais fontes de receita do país. Berço da civilização ocidental, da filosofia, literatura, dramaturgia e da ideia moderna de democracia, a Grécia é um país que possui diversos monumentos da Antiguidade que são patrimônios da humanidade, como o Sítio Arqueológico de Olímpia, onde nasceram os Jogos Olímpicos, e a Acrópole, em Atenas.



Deuses Menores da Grécia - Higia


Higia

As três filhas de Asclépio eram as deusas da saúde: Iaso, Panacéia e, a mais importante de todas, Higia, era muitas vezes adorada junto com o pai.
Havia inclusive um templo a Higia no grande santuário dedicado à Asclépio, em Epidauro, aonde as pessoas iam para adorar o deus e ser curadas de suas doenças pelos sacerdotes.

Referências
PubliFolha - Mitologias

Indo além da Mitologia Grega: os jogos olímpicos


Os gregos acreditavam que os seus deuses tinham poderes incríveis, eram imortais e dominavam as forças da natureza. Para homenageá-los, faziam festas regularmente. Uma dessas festas eram os famosos jogos olímpicos.
Na Grécia antiga, os jogos olímpicos ocorriam de quatro em quatro anos. Essa grande festa grega aconteceu pela primeira vez em 776 a.C., na cidade de Olímpia.
Os jogos eram uma homenagem a Zeus, o mais respeitado dos deuses gregos, Por isso, quando se aproximava a data de sua realização, as guerras eram interrompidas em todo mundo grego. Os habitantes de todas as cidades podiam viajar para Olímpia livremente, sem medo de serem atacados ou presos. era um sacrilégio atacar um atleta que se dirigia a Olímpia ou entrar com algum tipo de arma no local em que se realizava a grande festa.
Inicialmente, o espetáculo acontecia numa espécie de campo de luta. Com o tempo, passou a ser realizado no ginásio, um centro esportivo murado, destinado a todos os tipos de competição e equipado com banheiros e vestiários.


As modalidades esportivas eram variadas. havia a corrida a pé, a corrida com armas (disputadas no estádio), a corrida de cavalos, a corrida de carros puxados por cavalos (no hipódromo). Além disso, ocorriam também as lutas corporais, o arremesso de disco e o de dardo.
Os vencedores ganhavam uma coroa feita com folhas de louro e eram recebidos com enorme entusiasmo em sua cidade natal, onde erguiam-se estátuas em homenagem a eles. As olimpíadas gregas continuaram por quase mil anos.

Deuses Menores da Grécia - Éos


Éos

A deusa da aurora chamava-se Éos.
Era filha do titã Hipérion e de sua irmã Téia. Éos era conhecida como a Aurora dos Dedos Rosados, por causa da coloração rósea do céu ao amanhecer. Era sua tarefa abrir todas as manhãs os portões do céu para deixar sair a carruagem do Sol.

Referências
PubliFolha - Mitologias

Deuses Menores da Grécia - Íris

Íris

Íris era a deusa do arco-íris, além de mensageira dos deuses.
Muito prestativa, servia os deuses e às vezes ajudava os mortais em apuros.

Referências
PubliFolha - Mitologias

Deuses Menores da Grécia - Têmis


Têmis

A Titânida Têmis era a segunda esposa de Zeus.
No Olimpo, era encarregada das cerimônias e festas; na terra era a deusa da justiça.
Conhecida por seus sábios e justos conselhos, chegou a ajudar Zeus quando se casou com Hera.

Referências
PubliFolha - Mitologias

Deuses Menores da Grécia - Selene


Selene

A bela Selene era deusa da lua e irmã de Éos e Hélios. Apaixonou-se pelo mortal Endimião e convenceu Zeus a lhe conceder um pedido.
Endimião pediu a imortalidade e Zeus fez-lhe a vontade, contando que Endimião permanecesse adormecido para sempre.
Toda noite, Selene admirava Endimião adormecido, assim como a Lua olha para  aterra adormecida.

Referências
PubliFolha - Mitologias

Deuses Menores da Grécia - Nereu


Nereu e Herácles, representados

Como Proteu, Nereu também era um dos Velhos do Mar, capazes de mudar de forma.
Vivia com sua mulher Dóris no fundo do mar.
Tinham 50 lindas filhas, as Nereidas.

Referências
PubliFolha - Mitologias

Deuses Menores da Grécia - Proteu


Proteu

Conhecido como um dos Velhos do Mar, Proteu era o guardião do rebanho de focas de Posêidon.
Ele tinha a capacidade de se transformar no que quisesse.

Referências
PubliFolha - Mitologias

Deuses Menores da Grécia - Hebe


Hebe

Hebe, deusa da juventude, era encarregada de servir o néctar e a ambrosia, o alimento dos deuses.
Criada ideal, ajudava Ares com suas túnicas e Hera com sua carruagem.
Encontrou a infelicidade quando Zeus fez de Ganimedes seu copeiro. Quando Herácles ganhou a imortalidade, Hebe tornou-se sua mulher.

Referências
PubliFolha - Mitologias

Deuses Menores da Grécia - Glauco


Glauco e Cila

De início mortal, Glauco conseguiu a imortalidade comendo uma erva mágica.
Como seus companheiros não admitissem que fosse imortal, foi para as águas e tornou-se um deus marinho.
Apolo lhe deu a habilidade de prever o futuro, e Glauco sobe à superfície para avisar os marujos sobre desastres iminentes.

Referências
PubliFolha - Mitologias

Cronos


Vencedor de seu pai Urano, Crono se tornou o senhor todo-poderoso do universo.
Em vez de beneficiar seus parentes, libertando os irmãos, preferiu reinar sozinho e os deixou encerrados nas profundezas da terra. Sua mãe, furiosa, predisse seu fim: "Você também, filho meu, será deposto do trono por um dos seus filhos!" Temendo a realização dessa profecia, Crono fez como o pai: arranjou um jeito de eliminar os filhos que lhe dava sua esposa Réia. Cada vez que nascia um, ele o devorava. Isso ocorreu com cinco recém-nascidos. A mãe deles, desesperada, foi ver Gaia: "Querida avó, preciso da sua ajuda. Seu filho faz desaparecer todos os filhos que concebo. Um sexto acaba de nascer. E um menino. Ajude-me a salvá-lo!" "Você precisa ser mais astuciosa do que ele, minha filha", respondeu-lhe maliciosamente Gaia. "Enrole uma pedra numa coberta e entregue a Crono, no lugar do bebê. Ele nem vai desconfiar e vai engolir a pedra, como engoliu os outros filhos!" A profecia de Gaia não tardaria a se realizar: o bebê que elas acabavam de salvar era Zeus. O jovem deus logo tomou do pai o poder absoluto sobre o mundo...

Referências
Contos e Lendas da Mitologia Grega - Claude Pouzadoux

Deuses Menores da Grécia - Hélios


Cabeça de Hélios

O irmão de Éos era Hélios,o sol. Ele era representado como um belo jovem, com raios de luz saindo da cabeça. Andava numa carruagem puxada por quatro cavalos.
De dia, viajava pelo céu, de leste para oeste.
à noite, seguia pelo mundo subterrâneo de volta ao leste, para começar o novo dia.

Referências
PubliFolha - Mitologias


Perséfone, a rainha dos mortos



Perséfone é uma das figuras mais conhecidas da mitologia grega. Como foi narrado nas lendas de Orfeu e Psiquê, ela era a rainha do mundo subterrâneo e guardiã dos segredos dos mortos, governando junto com o marido, o deus Hades.

Perséfone

Ela era uma jovem de rara beleza, tinha o coração muito puro e morava com a mãe Deméter, a deusa da colheita e da germinação, num jardim muito bonito. As duas viviam alheias aos conflitos e disputas terrenas, na mais completa harmonia. Mas um dia tudo mudou.

O Retorno de Perséfone

Hades viu Perséfone quando ela passeava pelos campos verdes, colhendo flores, e se apaixonou perdidamente. Decidiu então que a raptaria para viver consigo no mundo das trevas. O chão se abriu, e de dentro da terra ele saiu numa carruagem puxada por dois cavalos pretos. Perséfone tentou correr, assustada com a visão da criatura vestida sob um capuz preto e sem rosto, mas Hades a alcançou e entrou pela rachadura na terra, segurando ela com força pelo braço. Assim que chegaram no reino sombrio, Hades fez com que Perséfone comesse uma romã, a fruta dos mortos. A partir de então, ela estaria ligada a ele para sempre.

Deméter ficou sabendo do rapto por um garoto chamado Triptólemo, que trabalhava no campo e tinha testemunhado tudo. Ela então fez um acordo com Zeus no qual nove meses do ano, Perséfone ficaria na terra e os outros três meses, permaneceria com o marido nas trevas. 
Dessa forma, tudo foi resolvido. E embora passasse nove meses com a mãe, Perséfone não podia revelar a ninguém os segredos do mundo dos mortos. Ela teve também como missão, gerar o deus Dionísio-Baco, a pedido de Zeus. Mas esta é uma outra estória. 
O reino de Hades era cheio de mistérios. A entrada para se chegar lá ficava numa abertura na parede ao pé do monte Tênaro e logo na entrada da gruta podia se ver uma escada que descia até desaparecer no meio da escuridão. Os degraus levavam para debaixo da terra e para as margens do Estige, o rio dos mortos. Para atravessar, a alma tinha que levar uma moeda para dar a Caronte, o velho barqueiro com cara de caveira, que transportava os mortos para o outro lado do rio. Era lá onde ficavam os portões do inferno e o guardião Cérbero, cão de três cabeças e calda de serpente. Ele devorava qualquer um, vivo ou morto, que se atrevesse a ultrapassar os limites dos portões. Era neste mundo que também se encontravam as Fúrias, as deusas da vingança, criaturas que assombravam através dos pesadelos; as Moiras, que teciam o fio do destino; as Danaides, condenadas a encher um tonel sem fundo e a deusa Hécate, que guardava os portões junto com o cão Cérbero.


E foi nesse mundo que Perséfone passou a viver, apesar de toda a sua beleza e inocência. Por causa de sua piedade, alguns conseguiram sair de lá sãos e salvos, como foi o caso de Héracles, Orfeu e Psiquê.

Referências
http://mitogrego.zip.net